terça-feira, 30 de abril de 2013

AMOR FRATERNO



Hoje refletiremos sobre o Evangelho Segundo João 13,31-33a.34-35, cujo tema é o AMOR FRATERNO, o novo mandamento de Jesus: amai-vos uns aos outros.

Conforme a narração do Evangelho, quando Jesus se despede dos seus discípulos, deixa-lhes em testamento o “mandamento novo”:

amai-vos uns aos outros, como Eu vos amei. Como eu vos amei, assim também vós deveis amar-vos uns aos outros. Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se tiverdes amor uns aos outros.

Aqui está o maior de todos os mandamentos: o amor. Esse amor que deverá ser visível para todos, manifestado entre os discípulos, será como um distintivo da comunidade de Jesus, ou seja, aquele que é cristão, que faz parte da comunidade de Jesus, que, pelo amor partilha, esse vai ser um sinal vivo do Deus que ama e é pelo amor que ele será, no mundo, um sinal de Deus-Pai.

Ora, o amor não é imposto, não é uma imposição, ao contrário, é doação, é cuidado, dedicação e é essencial para o ser humano. O amor é que dá sentido à vida, constrói laços, aproxima as pessoas, anima, motiva, edifica, supera obstáculos, até acalma...

É, também, uma decisão, a pessoa decide, opta pelo amor e, como decisão, é necessário um comprometimento, exige exercício. O amor é vida e a vida sem amor não tem sentido.

A falta de amor causa até depressão, isso mesmo, a pessoa adoece. Sabe porque? Por que torna a pessoa triste, para baixo, desanimada, desmotivada, egoísta, orgulhosa, emburrada, de cara fechada, porque quem não ama não vive, morre um pouco a cada dia...

A falta de amor afasta a pessoa de Deus e das pessoas, proporciona isolamento, tornando-a mesquinha, incapaz de enxergar a bondade, a justiça e a solidariedade. Um dos grandes males da sociedade, se não for o maior, é a falta de amor, de amor próprio, pelo próximo, pelo Criador de todas as coisas.

O amor, ou seja, a caridade que é o outro nome do amor, é maior até mesmo que a fé e a esperança, como está escrito na Primeira Epístola aos Coríntios – 1Co 13, 13 – São Paulo disse: Agora, portanto, permanecem fé, esperança, caridade, essas três coisas. A maior delas, porém, é a caridade.

Peçamos a Jesus Misericordioso, que é o Deus do Amor, que nos ensine a amar, mesmo quando o mundo nos apresente outros valores;
- que nos ensine a amar, mesmo que as pessoas nos traiam;
- que nos ensine a amar, mesmo que a esperança se vá;
- que nos ensine a amar, mesmo que as estruturas sejam deficitárias;
- que nos ensine a amar, mesmo que na sala de aula falte o material escolar;
- que nos ensine a amar, mesmo com as injustiças e a violência;
- que nos ensine a amar, mesmo nos momentos sem fé.

Devemos permanecer firmes, focados nesse novo mandamento: amar como Jesus amou, sentir como Jesus sentiu, viver como Jesus viveu, igualzinho como o Padre Zezinho cantou na música.

Brasília, 26 de abril de 2013
Maria Auxiliadôra

quinta-feira, 18 de abril de 2013

O BOM PASTOR



Amigos, hoje refletiremos sobre o Evangelho Segundo João 10, 27-30, do 4º Domingo do Tempo Pascal, considerado o Domingo do Bom Pastor:

Naquele tempo, disse Jesus: “As minhas ovelhas escutam a minha voz. Eu as conheço e elas me seguem. Eu dou-lhes a vida eterna e elas jamais se perderão. E ninguém vai arrancá-las de minha mão. Meu Pai, que me deu estas ovelhas, é maior que todos, e ninguém pode arrebatá-las da mão do Pai. Eu e o Pai somos um”.

Como falado, o 4º Domingo do Tempo Pascal é considerado o “Domingo do Bom Pastor”, pois todos os anos a liturgia propõe um trecho do capítulo 10 do Evangelho segundo João, no qual Jesus é apresentado como Bom Pastor. É, portanto, este o tema central que a Palavra de Deus nos propõe.

O Evangelho apresenta Cristo como o Bom Pastor, cuja missão é trazer a vida plena às ovelhas do seu rebanho, é conduzir o homem às pastagens verdejantes e às fontes cristalinas de onde brota a vida em plenitude. Portanto, a missão desse Pastor, que é o próprio Jesus, é dar vida às ovelhas.

Jesus está disposto a defender os seus discípulos até dar a própria vida por eles, a fim de que nada e nem ninguém possam privar os discípulos dessa vida plena. O Bom Pastor – Jesus Ressuscitado - dará a vida eterna, protegerá seus discípulos contra todo mal. Ele dará sua vida para que suas ovelhas sejam salvas, para que sejam livres de todo pecado, de todo o tipo de opressão e para que todos tenham vida.

As ovelhas, por sua vez, são convidadas a escutar o Pastor, a acolher a sua proposta e a segui-Lo. É dessa forma que encontrarão vida em plenitude, pois os que aceitam a proposta de vida que Jesus lhes faz não se perderão nunca. As ovelhas, ou seja, os discípulos têm que escutar a voz do Pastor e segui-Lo.

Segui-Lo significa fazer parte do rebanho de Jesus, aderir a Ele, escutar as suas propostas, comprometer-se com Ele e como Ele, entregar-se sem reservas numa vida de amor e de doação ao Pai e aos homens, ao próximo. As “ovelhas” do rebanho de Jesus têm que “escutar a voz” do Pastor e segui-Lo… Isso significa, concretamente, percorrer o mesmo caminho de Jesus, numa entrega total aos projetos de Deus e numa doação total, de amor e de serviço aos irmãos.

Nós somos as suas ovelhas e somos cuidadas por Ele com muito carinho, com amor e com misericórdia. Mesmo assim, em algum momento, por um pequeno descuido, nos perdemos do rebanho, nos afastamos também de nosso Pastor. E nos expomos a todos os perigos físicos e espirituais. O Pastor fica triste quando perde uma de suas ovelhas, mas Ele vai em busca dela e não descansa enquanto não a trás de volta, e sua alegria é imensa quando a encontra.

Cabe aqui uma pergunta: de que maneira podemos distinguir a “voz” de Jesus, o nosso Pastor, de outros apelos, de propostas enganadoras, de “cantos de sereia” que não conduzem à vida plena?

Resposta: através de um confronto permanente com a sua Palavra, através da participação nos sacramentos onde se nos comunica a vida que o Pastor nos oferece e num permanente diálogo íntimo com Ele. É pela fé, na nossa fé temos a certeza de que Ele está conosco, nunca nos abandona. E essa mesma fé que nos direciona a Ele, nos faz sermos seus seguidores. Ele conhece cada um de nós, nos chama pelo nome, para seguirmos suas orientações, para fazer parte de seu Reino, para estar em comunhão com Ele e com o Pai. Ouçamos o chamado do Bom Pastor, para sermos seus discípulos.

Então, agora, rezemos juntos a seguinte oração, extraída do livro Ágape, de autoria do Padre Marcelo Rossi:

Senhor,
Tu és o Bom Pastor.
Eu sou a Tua ovelha.
Em alguns dias, estou sujo;
Em outros, estou doente.
Em alguns dias, me escondo;
Em outros, me revelo.
Sou uma ovelha ora mansa, ora agitada.
Sou uma ovelha ora perdida, ora reconhecida.
Eu sou Tua ovelha, Senhor.
Eu conheço a Tua voz.
É que às vezes a surdez toma conta de mim.
Eu sou Tua ovelha, Senhor.
Não permitas que eu me perca,
Que eu me desvie do Teu rebanho.
Mas se eu me perder,
Eu Te peço, Senhor,
Vem me encontrar.
Amém.


Brasília 18/04/2013
Maria Auxiliadôra

quarta-feira, 3 de abril de 2013

DOCAT


VEM AÍ O DOCAT!

DOCAT: o nome é uma combinação do verbo inglês “DO” (fazer) e CAT (Catecismo), que quer dizer “fazer alguma coisa”.

O DOCAT descreverá, em 12 capítulos e numa linguagem jovem, a Doutrina Social da Igreja Católica e seu impacto nas áreas de trabalho, negócios, política, meio ambiente e paz.

Ele terá o mesmo o design gráfico e formato do Catecismo Jovem YOUCAT e, também, será baseado em perguntas e respostas, para que o jovem compreenda e se aproxime do que a Igreja ensina em sua Doutrina Social.

A obra também conta com colaboração e orientação do Cardeal Arcebispo de Munique, Reinhard Marx e do especialista em assuntos sociais e político, Norbert Blüm.

Seguindo a proposta da Nova Evangelização, o DOCAT pretende recordar aos jovens que sua principal tarefa enquanto cristãos em todo o mundo é também encher de Fé, Esperança e Caridade, os espaços, que pouco foram sendo instrumentalizados, esvaziados de sentido e dignidade. Documentos como a Encíclica “Rerum Novarum” do Papa Leão XIII, “Pacem in Terris” do Papa João XXIII, e outros dos papas João Paulo II e Bento XVI inspiram o novo subsídio.

A obra será lançada entre julho e outubro desse ano, é originalmente alemã, mas provavelmente chegará ao Brasil em 2014.

Brasília, 03.04.2013